o vazio de viver...
Não é meu... mas diz tudo ki penso:
"Para as pessoas normais, as novas experiências misturam excitação e medo. Sentimentos irmãos e complementares, vêem juntos, um não existe sem o outro. Medo e excitação. Em doses iguais.
Tenho boa memória pra muitas coisas, o que não inclui a tabela periódica nem as fórmulas de física. Isso já me fez passar trabalho colocando uma caneca de metal no microondas.
Da infância, a maioria das boas lembranças exclui o medo. Além da proteção de um zeloso e necessário anjo da guarda, crianças são vigiadas por todos. Por isso a audácia e a falta do medo. Aos 3 anos, com toda a pureza e a coragem infantil, eu voei da banheira e caí em uma espécie de minifogueira que aquecia o banheiro. O resultado foram queimaduras de 2º grau, um supersusto e a primeira vez que o medo me invadiu a corrente sangüínea. Mesmo que minha mãe tenha garantido que não saiu do meu lado, me senti sozinha na cama do hospital, com um travesseiro amarrado no braço, o que na verdade era uma sonda com soro. Excitada e medrosa aos 3 anos de idade.
Depois disso vieram mil e umas primeiras vezes. O namoradinho da 4ª série querendo beijar na boca. O ciúme da melhor amiga, o medo de trocar de colégio, da prova de matemática, de arrebentar a fita das sapatilhas na apresentação, de nunca mais encontrar a turma do 3º. Ou de jamais conseguir apresentar um namorado para o pai.
Já maior, a angústia é não ser correspondida por quem que temos a certeza que jamais esqueceremos. Quando todas as certezas são incertas. Depois vieram o vestibular, o primeiro show, o porre, o primeiro beijo (arhgs!), a primeira vez (ai!), o estágio, o emprego, a estréia no vazio da vida e das dúvidas sobre o mundo real.
Quando se olha no olho de alguém e percebe-se que o "eterno sempre acaba". Esse mesmo alguém que te chamou no MSN pela primeira vez e te fez tremer inteira.
Quando você se sente péssima, infeliz, sem saber pra onde caminhar porque em todas as direções as coisas não são interessantes o suficiente e o caos do mundo o deixa impotente e inconformado. É inevitável concluir que ter 20 e poucos anos não é a maravilha que imaginamos aos 12. Que sozinho, não é possível mudar o mundo, vestir a capa da mulher maravilha e impedir o aquecimento global como se acredita aos 17.
Depois vêm a chatice de ter que encontrar alguém pra apresentar as respectivas escovas de dentes e quem sabe... erguer os primeiros tijolos do castelo encantado. E durante o ano que você passou reclamando dos pingos de xixi dele na patente e ele das suas calcinhas e cabelos molhados no box...
Enfim, decide-se que não é momento de cruzar os genes. Porque não era bem assim que você sonhou e o jeito é fazer a fila andar e colocar a bola de novo de frente para o gol.
Pronta para encarar mais uma porrada de primeiras vezes. Com medo e de excitação sim! Graças a Deus. De unhas roídas, noites em claro e dias no escuro. Sem olhar para trás ou sentir vergonha do que a vida vem apresentando para você. Ou se entra na dança dos que desejam "sei lá o quê" ou assiste-se o caminhar tenso e intenso dos outros no camarote vip dos acomodados. "
( Mariana Bertolucci)
postado por Binha às 10:30 AM
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Socorro!!!!!!!!!
Estou surtando aqui...
ai
postado por Binha às 11:44 AM
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" Vc se garante? Todo mundo pode tudo, se garantir é ter algumas certezas, é ser feliz e garantir a felicidade, é se garantir a certeza de que somos do bem, que somos bonitos, que somos inovadores, que somos unicos... mesmo que nao se seja tao espetacular assim, vc precisa se garantir...Eu me garanto...por isso os que me AMAM cada vez me amam mais, os que me ODEIAM me odeiam cada vez mais, porem todos sabem que quando sou bom sou otimo, porem quando sou mau sou melhor ainda...
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GOSTO DE TIRAR UMA LIÇÃO DE TODAS AS SITUAÇÕES EM QUE VIVO, PORTANTO NUNCA DEIXE DE ME CRITICAR...
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*Quando vc tem estilo próprio,tudo fica mais fácil. Ser odiado, ser difamado,ser invejado..
postado por Binha às 10:17 AM
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letras
postado por Binha às 11:24 AM
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Desabafo...
Ano novo que se inicia e uma vida nova que começa. Esse talvez não seja o clichê mais antigo e conhecido, mas com certeza é o mais usado nesta época do ano. No entanto, para mim 2007 será realmente um ano de recomeço, de rasgar todas as lembranças que me prendem ao passado impedindo-me de seguir adiante. Minha primeira decisão, depois de muita luta contra mim mesma, foi procurar ajuda médica mesmo achando que não precisaria deles para nada. Problemas familiares, crises de choro, raiva e estresse todas as pessoa tem, e as que ainda não passaram por estas situações certamente vivenciarão em algum momento. A diferença é que tenho crises de choro no mínimo umas três vezes ao dia, a cada briga em família desejava que meus pais morressem e ao final de cada dia desejava morrer com eles. Estava sempre à beira de um ataque de nervos, parecia que tudo conspirava contra mim, não confiava em ninguém, nem em mim, e em função disso perdi todos meus amigos. A situação piorava a cada dia, perdi meu emprego, meu amor-próprio, me sentia sozinha, isolada, desesperada, estava realmente enlouquecendo, e ainda assim achava que mais dia ou menos dia tudo isso passaria, era só esperar. Só que cansei de tanta espera, minha vida estava passando e eu estava ali como uma espectadora, imóvel e aflita para ver o final feliz. Cheguei ao fundo do poço, lá conheci todo tipo de gente que se possa imaginar, ao invés de me erguer parecia que cada vez afundava-me mais, e mesmo assim não conseguia me livrar desses “seres” que me cercavam, eram os “amigos” que o destino me trouxe, e naquele momento qualquer coisa era melhor do que estar sozinha. Estava insatisfeita, não era isso que queria pra mim, resolvi dar um basta naquilo e mais uma vez me vi sozinha, mas dessa vez tinha certeza de que não sentiria falta nenhuma daquelas pessoas. Subi meu primeiro degrau em direção à saída, confesso que não foi e não esta sendo nem um pouco fácil, mas é a esperança de dias melhores que me move, que faz com que eu levante todo dia e vá a luta. Ainda me sinto só, apesar de ter meus pais ao meu lado, mas só isso não me basta, falta-me algo, estou sempre querendo mais. E a pergunta que fica, é o que esta me faltando. Hoje, já subi outros tantos degraus, tenho o emprego que sempre sonhei, amo o que faço e a profissão que escolhi, pouquíssimas amizades, mas com a certeza de que nelas posso confiar até mesmo minha vida, e apesar dessas minhas poucas, mas essenciais conquistas, continuo com aquele vazio existencial que nada e ninguém preenche. Por que?!
postado por Binha às 6:16 PM
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Tudo muda muito.
Mas o que eu sinto
Pouco muda.
Te amo - e te odeio
Alternadamente
Com a mesma intensidade
E ele ainda pergunta se sinto saudades?!?!
postado por Binha às 10:01 AM
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